sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A ÚNICA CERTEZA

O ser humano nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. Nesse percurso de vivência no mundo material, ele constrói e reconstrói conhecimentos necessários à sua sobrevivência. Tais conhecimentos ainda passam pelo benefício da dúvida, o que pode levá-lo a desacreditar no que construiu durante sua existência.
A única certeza que temos nesse mundo material é temida e assusta ricos e pobres, bonitos e feios, cultos e analfabetos. Ninguém pode afirmar que está livre dela. Porém, devemos estar cientes do ponto de vista científico, que afirma que não viveremos para sempre e do ponto de vista religioso, ressaltando que viveremos não como homens nesse mundo, mas como alma e espírito. Isso significa dizer que quando deixarmos essa vida ou esse mundo estaremos mais perto de Deus.
Ao perdermos alguém muito próximo, a dor sentimental é extremamente grande, que até imaginamos que nunca irá passar. Nesses momentos precisamos de muita calma, do ombro amigo dos companheiros e de construirmos uma força interior para superarmos o sentimento da subtração do ente querido. É preciso entendermos que tudo passa e que o tempo é o único protagonista capaz de cicatrizar esse sentimento.
As religiões tentam explicar de formas distintas o significado da morte corporal. Para os cristãos, é ressurreição, ou seja, ficaríamos em algum lugar esperando o julgamento final. Os espíritas acreditam na encarnação e na reencarnação, quer dizer, voltamos a viver em outro corpo para se aperfeiçoar mais e chegar mais perto de Deus. Os cientistas, que só acreditam no que podem provar cientificamente a partir de seus métodos rigorosos, hoje já tentam provar  que existe vida após a morte. Nesse sentido, poderíamos pois perguntar, porque tememos a morte, se ela é apenas um recomeço?
Portanto, nesse mundo material existem muitas verdades testadas e aceitas por nós, porque derivam do estudo rigoroso das ciências. Ao citar as cinco ações que podem justificar o ciclo da vida, na primeira linha desse texto, diria que só a última é a única certeza e/ou verdade que devemos aceitar durante nossa existência.

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